sábado, 12 de janeiro de 2008

O nosso Malutron S\A

[Escrevi quando estava ainda no Rio Solimões.]

Ainda estou no meio do Rio Solimões e vou dar um pitaco sobre essa idéia de fundar um time-empresa no Acre para disputar campeonatos de futebol.

Vou direto: isso é um absurdo!

Por que, ao invés de iniciarem esse negócio não ajudam a melhorar os clubes tradicionais que já existem transformando-os em empresas?

Essa idéia, nada original, lembra o time do Malutron, do Sul, do Paraná, que um dia inventou de fazer isso, entrou no campeonato brasileiro, e não agüentou sequer dois anos. Nem podia. O negócio era mais negócio que futebol.

O Malutron foi fundado em 1994, e hoje, depois que os empresários o abandonaram, o time sequer participa de competições importantes. Vive no anonimato em seu próprio Estado.

Não é que os times não tenham que ganhar dinheiro, mas é que soa esquisito, para não usar outro adjetivo, essa história do Acre ter um time-empresa só para vender, trocar e comprar jogadores. Por que os donos da proposta não se vestem de empresários e começam a agenciar jogadores para os times locais? Dá no mesmo.

Depois comento de novo sobre o nosso Malutron, que se chamará, dizem, Acre S\A.

PS: Ah, atenção, Federação de Futebol, e prefeitura de Sena! Por que os times do município, Comercial ou Grêmio, não vão entrar no campeonato de 2008?

Não há justificativa. Se o Juruá pode, por que Sena não pode?

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