sábado, 5 de janeiro de 2008

[Naluh e, ao fundo, de camisa vermelha, o empresário Abraão. Nem se olham]

Abraão Cândido – 3ª conversa


Dia 3 - quinta-feira. 'Injustiçado'


Depois da, digamos, entrevista que o Abraão concedeu para o pessoal da imprensa presente na Expedição da Aleac pelo Rio Juruá, os passageiros começaram a entrar na nave Igaratim-Açú. Fiquei sozinho com o Abraão no barranco e não perdi a oportunidade.

P - O senhor já se sentiu alguma vez injustiçado no Acre?

R - Fui injustiçado. Principalmente quando a deputada Naluh Gouveia [a ainda deputada fez de tudo para não ser fotografada próxima ao empresário, mas ainda consegui alguma coisa] me acusou de ser traficante. Eu e outros. Sempre ganhei trabalhando.

P – O senhor guarda mágoa dela?

R – Não guardo mágoa. Tenho um coração bom.

P – Nem raiva?

R – Raiva, sim. Mas passa.

P – O senhor é tão rico, mas parece que não aproveita o seu dinheiro. Qual é o seu divertimento?

R – Me divirto trabalhando...

P – Nem toma uma cerveja?

R – É difícil tomar uma.

P – Diga o que senhor quiser sobre qualquer coisa que nunca o senhor teve oportunidade de falar na imprensa do Acre.

R - Poderia morar com tranqüilidade em Manaus, com conforto, etc..., mas sou um homem simples, humilde e ajudo como poço as pessoas.

P – Seu Abraão tenho que ir que o barco tá saindo. Obrigado por responder as perguntas.

R – De nada. Nunca tinha falado disso assim com ninguém da imprensa. Pena que foi rápido. Vamos nos encontrar novamente.

P – É só o senhor marcar.

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