quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Corda esticada

A OAB [Ordem dos Advogados, Secção-AC] esticou a corda na disputa com a Assembléia Legislativa, que elegeu a deputada Naluh Gouveia para conselheira do TCE.

Tanto estica que...

Um comentário:

Anônimo disse...

Coitada da Constituição.
Mas, temos que ver as coisas por um lado bom, pelo menos nos livra de idéias de jerico, como a do deputado Federal Fernando Melo, que fez um projeto para incluir no conteúdo programático das escolas de nível médio e fundamental. História dos índios. Talvez o deputado tenha faltado algumas aulas de História do Brasil, Tendo em vista que, boa parte do conteúdo de História do Brasil, são sobre os indígenas, seus costumes, sua cultura, suas crenças e etc. quem estudou sabe.
Não da pra entender a utilidade do Projeto, acho que há formas mais justas de homenagear os índios, expor suas Histórias aos brancos não fará justiça, nem acrescentará nada na vida de ambos. Terá que incluir também história das mulheres, dos negros, Judeus e nordestinos. Enquanto escolas nos EUA ensinam matérias ligadas à tecnologia, ciência, informática e etc. conteúdos esses que direcionam o aluno para uma atividade rentável e que pode mudar a vida dele e de muitos. As nossas estarão ensinando como viviam os índios no Brasil há 500 anos atrás. Em que parte da vida o aluno vai usar esse conhecimento? Será que um dia ele vai ter uma idéia brilhante, e dizer: isso eu devo aquelas aulas de História dos índios que eu tive lá no segundo grau. Como dizia meu Pai, “tenha piedade”.
Já que faltou criatividade para o parlamentar. Eu que sou estudante universitário, vivi e vivo a dura realidade das escolas públicas do Acre, vítimas de gestores que pensam como o Dep. Fernando Melo, darei uma sugestão de projeto mais útil.
Por que em vez do nobre deputado fazer um projeto que conta História de índios, o mesmo não faz um projeto que esclareça os direitos e garantias fundamentais do cidadão? Deixa que eu respondo! É porque um povo que conhece os seus direitos, é um povo atuante, é um povo que cobra, que reivindica, e isso não é bom para político nenhum. Hoje, o aluno sai do segundo Grau e nem sabe se existe constituição, muitos menos os seus direitos e garantias fundamentais, desde quando entrei no ensino médio, eu sempre defendi que fosse incluído no conteúdo programático, noções de direito constitucional e noções de Administração Pública, focalizadas nos direitos e deveres do cidadão, organização dos poderes, entre outros... No entanto, eu nunca tive e certamente nunca terei poder para isso. Mas eu conto com a sensibilidade de intelectuais como vocês para mudarmos essa realidade.
Para que agressões como neste caso de Naluh não venham a acontecer com tanta naturalidade.