quarta-feira, 23 de maio de 2007


Mais sofrimento nos ares


Nós não tínhamos visto o pior ainda.

Depois de passar mais de duas horas viajando de ônibus de Campinas a Sampa, a comitiva de deputados chegou ao aeroporto de Congonhas. Foi outra espera mais ou menos entediante.

E não era por greve dos controladores, mas pelas condições do tempo que impediam aeronaves descer na pista.

Às 15h saímos com destino ao Rio Grande, tchê. Meia hora depois uma turbulência daquelas... Sem fim!

O comandante manda apertar o cinto, e avisa que ele não sumiu.

Todo mundo aperta o máximo.

O deputado Calixto fica branco, mais branco do que é.

Eu disfarço e finjo que não percebo o medo dele. Eu também tava morrendo de medo.

E o avião não pára de sacolejar.

Direto... Até que depois de uma eternidade, ufa!, Enfim pára o inferno nos céus.

O comandante volta a conversar com os passageiros:

-Enfrentamos uma zona de instabilidade e um vento de 180 por hora – disse.

Um vento?! Para mim uma tempestade nos ares. Se fosse um teco-teco seria vela-branca e caixão-preto.

Chegamos ilesos e Alegres em Porto...

Já estou pensando na volta.

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